Nesta água de corrente fria,
banho meu corpo nú.
Despido de minha alma,
para todo o sempre adormecida.
Água fria nascente pura,
que levas a minha dôr.
Deus meu onde vim cair,
neste mundo sem alguma côr.
Minha pele empaledecida,
se arrepiou.
Mais um suspiro surgiu,
do coração que sempre te amou.
Sou a sombra que te acompanha,
neste horizonte sombriu.
Sou a nascente fria,
de um rio que nunca surgio.
Alma solitária,
e sempre sonhadora.
Choro lágrimas de sangue,
em cada aurora.
Solidão tenho-a,
sempre por minha companheira.
Fria e sombria,
como a nascente derradeira.
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