sexta-feira, 24 de junho de 2011

Estranho Ser IV


O bater do teu coraçao parou 
desespero surgiu em tua alma
confusa e atorduada
Pois não era a hora chegada
Dos mortos voltas te 
com sofrimento sem fim
Silenciado e com culpas
todas elas dentro de ti
Agarrado a uma vida
que não era mais tua
Tamanho tormento teu
entre passos de loucura
Sentimentos de raiva 
puro odio e dor
Amargura em teu peito
era o opio do rancor.
As ganas de vida se foram
até ao grito profundo ser ouvido
Resnasceste das cinzas
d´um buraco escuro e sombrio.
Melodias e cantos belos
te esperam
ainda que passes dias e dias
pelo vale destes espinhos.
Todos eles valeram apena
ate aos campos de rosas e assucena.


1 comentário:

  1. Adorei a compozicao das imagens com a musica ta perfeito mesmo nao poderia ser melhor vindo de ti beijinhos

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