Passa ao de leve como uma pluma Anjo Negro da Noite, que te acompanha em gestos suaves, para que sintas apenas a brisa das suas asas. E todas as gotas de chuva que sintas em teu rosto são beijos desse Anjo que de quando em vez te acompanha pela noite.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Do meu silencio
Do meu silencio que cavalga noite fora sem ruido que se prese e a voz que se cala
ao fundo do ecu se sente uma brisa quente
Soupro que vem das entranhas sem som atravessa vales e montanhas
e apenas o silencio se sente
Sim o silencio se sente
Pela noite fria , pelo escuro da solidao, pela alma sombria
Que corre pelas aguas e se afunda no chão
Quisera ser flor, ave , borboleta qualquer bixo da terra
Afinal não passa de uma brisa que passa como flecha ou seta
Do meu silencio soltam se as palavras
Os gritos que ninguem ouve
As maguas passadas nas sombras a monte
Que cavalgue o silencio e chegue a ouvidos mudos
Quem sabe são apreciados todos os meus sussuros
Etiquetas:
poemas
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