domingo, 28 de agosto de 2011


Na cascata do rio que corre pró mar
lavo meu corpo liberto do mal
enegrecido pelas sombras do vale
onde batalhas feroses derrubaram guerreiros e curtaram sobreiros
Na cascata do rio que corre pró mar
lavo a alma que em mim habita
triste e sombria assim é a desdita
Na cascata do rio que corre pró mar
reflecte um rosto sereno
cansado de tanta luta neste vale puro de tamanho alento
Na cascata do rio que corre pró mar
lavo as mãos carregadas de sangue
foram lágrimas de vidas cruzadas
pelas furias do vale adiante.

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