terça-feira, 11 de outubro de 2011

Voz da Alma



Eu...
Sou sombra que te cobre
Sou brisa que te beija
Sou petala que te acaricia
Sou aroma suave da rosa que te deseja

Sou chama de coração distante
Sou agua fria do rio que o mar reclama
Sou vento, tempo vão

Sou anjo, flor perdida
Sou ave negra que o céu abriga
Sou ternura
Sou paixão
Sou a voz da alma da doce solidão




Não sei mais o que diga
nem diga o que faço.
Simplesmente me sinto perdida
aqui neste pequeno espaço.

Me guardo neste canto
canto meu recheado de sonhos.
Fossem eles também teus
meus olhos não seriam tão tristonhos.

Rasgo folhas com letras
elas carregadas de dor.
São simples as mesmas
que falam de amor.

Neste meu canto
recheado de tamanhos sonhos.
Solta-se o meu pranto
nestas noites quentes de outono.

A esperança é tão vã
que se assemelha á chuva escaça
Meu Deus como tempo voa
e esta mágua que não passa.

Não sei mais o que diga
nem tão pouco o que pense
Apenas doi a alma
pelo amor que se sente.





Entre a dor da ausencia
saem palavras escritas em verso
Talvez um dia sejam poemas
que outros ditem neste Universo.

Esta é minha sina
escrita nestas linhas vastas
São sentimentos de vida
e memorias já mais gastas.

Se recordar é viver
vivo triste e desulada
Neste mundo onde me perco
e por ti não sou encontrada.








Sem comentários:

Enviar um comentário