terça-feira, 8 de novembro de 2011

Meu Anjo



Meu Anjo
Não sei mais se foste tu ou eu mesma que me abandonei.
Alimentei minha alma pelo demónio da esperança
que um dia a minha vida sorrisse.
Nada mais faço a não ser brutar lágrimas de infinita dor.
Dor que carrego no peito,
que me sufoca dia após dia.
Entrego minhas armas ao destino.
Deixo de lutar por mim e por mais quer que seja.
Perdi esta batalha e dou-me por vencida.
Batalha esta a que todos chamam de vida.
Eu chamo-a de desespero das almas.
Exautas de dor, exaustas de sofrimento.
Exasuta de tudo ao meu redor,
principalmente de mim.
Estou exausta de mim.
Estou no limite das minhas forças.
Apenas arrastar-me-ei até ao ultimo suspiro
do meu peito que espero seja breve.
Meu Anjo
Estou tão cansada.
Deste fardo , desta cruz.
Talvez um dia te volte a encontrar.
Mas esta vida para mim é mais sofrimento
que luz.



1 comentário:

  1. Nunca desestir apenas pencar como lidar com o rumo e como saber desfrutar da melhor forma e maneira para que nao entrem nos lemites das forcas

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