Rei Arthur

Dono de um destino messiânico

A lenda do Rei Arthur associa o imaginario celta e o cristão

 em episódos misticos, mágicos e fantasticos.

Quem nunca ouviu falar dos Cavaleiros da Tavola Redonda

e da sua demanda pelo Santo Graal?...

Rei de uma Bretanha de origem celta ( recentemente saída do imperio romano), Arthur tinha o destino messiânico de reunificar a nação e restituir-lhe a paz, destruindo os inimigos e derrotando os bárbaros saxões.

Uma Profecia Feita Por Um Mago

A concepção e o nascimento de Arthur foram profetizados pelo feiticeiro druida Merlim, que foi seu conselheiro no inicio do reinado. Alias, foi de uma magia feita por Merlim que nasceu Arthur, que lhe foi entregue como recompensa pela sua ajuda. Em consequência disso, foi educado pelo mago.

Foi tambem ele que inventou o teste que provaria o direito real de Arthur ao trono, ao obter da Dama do Lago a espada de Excalibur, que cravou numa pedra e que Arthur iria retirar.

Ainda muito novo, Arthur secedeu a seu pai e demonstrou ser chefe corajoso, repelindo os Saxões e derrotando os escoceses e os irlandeses.

Durante o periodo de paz que se seguiu, Arthur casou com Guinevere.

Ferido na Batalha

Arthur deixou a corte de Camelote para empreender a conquista da Gália, confiando a regencia do seu reinado ao sobrinho e cavaleiro Mordred, que se revoltou e quuis usurpar o trono. Quando voltou para recuperar o poder, foi mortalmente ferido na batalha final, tendo sido levado para a Ilha de Avalon, onde foi curado pela fada Morgana.

Segundo a lenda , Arthur ficaria vivo em Avalon, a Ilha do Além, à espera de poder regressar  um dia.

A maravilhosa historia do Rei Arthur e dos cavaleiros que antingiu o foro de lenda e mito, poderá ter origem na realidade. Os Anais da Pascoa ( que faziam parte das Tabelas da Pascoa existente nas antigas abadias) contêm notas sobre uma época entre 499 e 518 que mencionam uma batalha de Badon, onde Arthur carregou a cruz de Cristo e os bretões foram vitoriosos. Num segundo registo de 539 fala-se da batalha de Camlann, onde Arthur e Mordred moreram.

A Versão das Brumas

Segundo a lenda das Brumas, Arthur foi levado para Avalon para ser coroado de acordo com as celebrações do Gamo-Rei, e depois do ritual teve que se deitar com uma deusa incorporando o gamo, para com isso finalizar a sua coroação. Após a coroação, recebeu a espada mágica de Excalibur, que tinha uma bainha confeccionada pelas mãos das sacerdotisas de Avalon, e os símbolos significavam as magias que ela continha. Para a sua confecção, a sacerdotisa dava também o seu sangue para a magia, e a bainha continha protecção contra ferimentos e desmaios.

A Távola Redonda

Arthur criou a Távola Redonda, onde todos os cavaleiros se sentavam a uma mesa, redonda, de modo a qie não houvesse ponta nem cabeceiras, reafirmando que todos eram iguais perante o rei e perante Cristo.

Arthur traiu o povo das fadas ( os seus familiares por parte de mãe) ao negar a bandeira do Pendragon e ao instituir em Camelot a bandeira com a cruz de Cristo e a Virgem Maria. Essa bandeira foi confeccionada por Guinevere, sua esposa e rainha de Camelot. Considera-se que traiu o povo de Avalon ao instituir uma religião una em toda a Bretanha, o cristianismo.

A Rainha Guinevere

Guinevere foi aceite pelo rei mesmo sem que ele a conhecesse, mais por causa do seu dote do que por qualquer outra coisa. Gwen trazia consigo 100 cavalos de guerra pesados e 100 soldados para os montar. Arthur ao vê-la encantou-se, mas o coração de Gwen pertencia já a Lancelot do Lago, chefe da cavalaria de Arthur. Gwen teve dias felizes, mas o seu amor proibido fazia com que uma angustia senorme acompanhasse a Rainha da Bretanha. Mantinha encontros furrtivos com o seu verdadeiro amor, Lancelot. Foi mais tarde exilada por Arthur devido à sua vida « indigna».

Viviane Aconcelhou-o a ser Fiel À Antiga Religião



Viviane teve dois filhos, Lancelot e Balam. Lancelot tornou-se o mestre de guerra de Arthur, e Balam era um dos cavaleiros do Rei. É a fiel representante da deusa, a sacerdotisa de Avalon. Ganhou muitas inimizades devido à devoção incondicional às suas crenças.

Viviane morreu pelas mãos do meio-irmão do seu filho. Esteve na comemoração de Pentecostes para requerer que Arthur continuasse de respeito à religião dos povos antigos. Balam, Cavaleiro do Rei, aproveitou-se disso para a matar em frente a toda a corte. Foi enterrada em frente a um convento no memorial da Corte, a contra-gosto de Morgana, que queria levar o corpo para Avalon, a fim de que recebesse as ultimas saudações.

Uther, Igraine, Morgana, Camelot.... todos são personagens românticos e fantasiosos pertencentes à « Lenda do Rei Arthur», acbe ao leitor acatar a versão que lhe é mais apropriada, lembrando-se que ao narrar os factos não deve impor qual é o certo e o errado.

Quem foi Arthur?
Realmente existiu?
Se existiu, porquê toda a sua historia está envolta em lendas e sem conteudo historico?
Mas o mais emplogante é descobrir que Arthur realmente existiu, para lá dos mitos, com ou sem magos e fadas!