quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Estranho Ser XIV



Abram se os céus e os mares com seus mantos de espuma
Levem as armaguras da minha alma
que chora e roga por dias felizes
De outra vida que já não volta
de outra historia que já não é minha

Abram se as cortinas de nuvens negras que me cegam a visão
que me rodeiam nesta penumbra diaria e a noite profunda escuridão

Cansada estou de injurias
Cansada fico pelas boucas que delas escorre veneno

Mordam suas linguas
deliciem se com seus sengues de fel
E deixem viver quem apenas sonha

Abram se os céus das noites de gloria
Abram se os mares onde o luar cintila
e vai beijar este estranho ser


Sem comentários:

Enviar um comentário