Abram se os céus e os mares com seus mantos de espuma
Levem as armaguras da minha alma
que chora e roga por dias felizes
De outra vida que já não volta
de outra historia que já não é minha
Abram se as cortinas de nuvens negras que me cegam a visão
que me rodeiam nesta penumbra diaria e a noite profunda escuridão
Cansada estou de injurias
Cansada fico pelas boucas que delas escorre veneno
Mordam suas linguas
deliciem se com seus sengues de fel
E deixem viver quem apenas sonha
Abram se os céus das noites de gloria
Abram se os mares onde o luar cintila
e vai beijar este estranho ser
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