sábado, 19 de março de 2011

Vida e Morte


No silencio da madrugada
paira o espirito do corpo adormecido
Convidado ao outro mundo
pela desgraça anunciada
O mar revolto
devasta a terra antes seca
Das entranhas da mesma
sai as mãos da morte
Arrasta com ela tudo o que vive
Sente se o enxofre no ar
A morte abre os braços ao fim da humanidade
Atravessado o portal
a vida renasce
Alem no outro mundo
Um novo ciclo surge
sem ser o fim do mundo
O manto escuro envolve o espirito vaguiante
Um arrepiu curtante é sentido
Um voz se ouve
... meu tesouro tudo isto pode ser o teu destino...

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