sábado, 30 de abril de 2011

Pedaços


Queria andar pelas areias finas
recordar os tempos de menina
Sem mais me lembrar que o dia poderia acabar
Queria poder mudar de ideias sobre uma inconstancia
fatal do destino
Viver os dias que não vivi
Agarrada a momentos de nada
Do vazio ao encontro de tudo
O que possa existir num mundo apenas imaginario
Queria respirar o puro ser que já não existe mais
Pedaços de vazio
Olhar o por de sol mais belo nunca ele antes visto
Guardar na memoria tudo
Como se fosse um simples imprevisto
Óh como seria bom
Pedaços sem nada a acrescentar
Viver a cada dia
sem a pressa de um novo amanhecer
Seria um pedaço de mim
ao tempo que não volta mais
Andar sem destino
Caminhar sobre aguas limpas e frescas
Sentir a brisa suave vinda do mar
de encantos
Como seria viver os pedaços de mim
que afinal não vivi
e muito menos
os senti



Sem comentários:

Enviar um comentário