domingo, 8 de maio de 2011

Marcas...



São todas as que fazemos pelo nosso percurso
As linhas que se escrevem com sentido ao que sentimos
As pinturas em telas que só quem as faz
sabe o sentido que as levou a fazer
mesmo que as cores sejam elas as mais escuras
pois sem duvida assim vai o nosso intimo
Escuro e pela marca do tempo a desvanecer
São as musicas tristes que ficam no ouvido
e se tenta por ilustrações de imagens
transportar aos demais o que sentimos
Elaburamos videos onde se coloca a nossa marca
Como... fui eu que fiz...
São os frutos que geramos neste mundo
cada vez mais cruel às mãos dos homens
E com mil receios nos questionamos
...Que futuro teram eles se tudo isto continua assim?...
São as rugas que marcam o passar da idade
São as pessoas que partem
ou mesmo aquelas que deixamos partir
e nos marcam
São todas estas marcas
Minhas, tuas de todos os que por aqui passam
E sempre deixam a sua marca
É o tempo que marca
É a vida que marca
É o que deixamos de viver
ver e ouvir que marca
É esta a nossa marca a que ditamos
em linhas que não dizemos mas que ficam escritas
para que todos as possam ler


Não..

Não vou matar o tempo que me leva...

Não vou procurar o ifinito...

Não vou em busca do sonho...

No vazio eu me sinto...

O escuro é meu lugar...

Acompanhada pela luz do luar...

As ondas podem me carregar...

Entre marés revoltas pelo vasto mar...

Entre castelos desmoronados...

Ou em vales encantados...

Eternamente irei ficar...

Não vou matar o tempo que me leva...

Bate, bate os ponteiros do tempo...

Em aviso de tempestade...

São horas de tormento...

São gotas de chuva intensa...

Por correntes ou desfiladeiro...

Corre tempo que não passa...

Bate, bate os ponteiros...

Não vou em busca de nada...

Entre vales e castelos...

Eternamente irei ficar...

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