domingo, 30 de outubro de 2011

Velhos textos



Nas tua asas me aninho,
nas tuas asas me escondo,
ao bater das tuas asas eu caminho.

A leveza com que me guias,
quase que não se sente,
são brisas suaves,
ou correntes de rio afluente.

Quando não estás por perto,
perdida e sem rumo estou,
tudo é escuro,
e só a solidão se sente.

Tuas palavras são melodia,
aos ouvidos desta aprendiz,
são sagradas, com sentido,
nada contraria a sua mente,
mente que assim o diz.
Segue o teu coração,
só assim serás feliz.

Como?

Se a sua felicidade,
não se vê,
não se ouve,
pouco fala ou nada diz,
se sente de quando em vez,
resta apenas o sonho,
os sonhos de um anjo,
que a guia a proteje,
e em sonhos a faz feliz.
Em sonhos....
 
 


Sempre longe de tudo, sempre perto de todos
Correm o mundo vistos por mil olhares
E sempre ficam sós
Solidão apenas ela eterna companheira

Corações magoados
Por palavras e actos de terceiros
Incompreendidos sentidos
Intocados pelo tão esperado tão desejado

Amor
 
 

Preciso falar e ninguem me ouve,
preciso dizer e ninguem me escuta,
onde estás que não te vejo,
não te encontro,
perdeste te no tempo,
tempo que não vejo fim,
onde estás que não me ouves,
já não me escutas!

 
Porque me deixas te sem ao menos,
ao menos poder saber o porquê?!

Abro os braços,
afim de poder encontrar os teus,
apenas a brisa me abraça,
apenas a chuva sinto no rosto,
serão lágrimas tuas?
Ou o simples desespero meu?

 
Preciso falar,
preciso que me ouças,
que me escutes,
onde te metes te meu Deus!
 
 
 


Dormita nos céus,
em nuvens fofas e leves,
leve é seu ser,
puro de cor pouco comum,
sua vóz sumida pela brisa,
se espelha pelo ar.

 
Dortima nos céus,
leve como uma pluma,
suprada ao vento,
leve, leve é seu jeito de ser.

Ao seu olhar,
poucos a podem notar,
seu manto cobre os céus,
por quem ele deve olhar.

 
Leve como um sonho,
assim é o sono,
de um ser celestial.

 
Seu abraço quando sentido,
é leve, tão leve como uma nuvem
a passar, ternura tem nas mãos,
amor traz no coração,
paz dá o seu olhar.
 
 

Entre a nebelina e o vento,
eis que a brisa me toca o rosto,
belo e puro sentimento que me aconchego,
e gosto.

Leva tudo consigo,
menos a saudade sentida,
guardo a em meu peito,
e assim sigo o caminho da vida.

Pode o silencio por vezes pesar,
mas sabe-lo escutar,
entendo cada sussurro seu,
cada gota a desenrular,
em meu rosto de menina.

Não são lágrimas,
nem suspiros ,
são brisas, festas e carinhos,
do anjo que me guia.
 
 
 


Doce, calma,
em poucas melodias,
em breves sonatas,
eis a voz que te embala.

 
Generosa pela sua levesa,
neutra em seu timbre,
certa em seu momento,
eis a voz que te embala.

 
Gentil, meiga,
te leva a calma aos sentidos,
eleva te nos sonhos,
em tempo perdidos.

 
Em poucas palavras,
te diz tudo,
por vezes um breve suspiro,
um respirar quase mudo.

 
A voz que te embala,
não de fada,
não é deusa,
é somente a voz da tua amada.
 
 

Porque vagueias tu, alma perdida
perdida de ti, perdida do teu reino.
o que teimas encontrar se nada achas,
Porque teimas encontrar os anjos,
se eles se afastam de ti,
porque teimas encontrar as respostas,
onde se nem uma pergunta tens.

Queres te encontrar, como
se não estás perdida,
como não tens rumo.
Alma idiota,
porque acreditas apenas no que vês,
porque te deixas levar.

Alma idiota ,
porque apenas teimas em sentir,
fantasiar o imaginavel,
o que tu mesmo não acreditas.
Pobre alma, porque choras,
se afinal não tens porque chorar.
Pobre alma porque tanto sofres ,
se não tens nada para sofrer.
Esta idiota, pobre alma como
assim se ititula,
tem tudo isto e muito mais.

Procura a sua paz, procura a sua propria alma,
Esta idiota chora não de dor , não de sofrer,
chora de raiva por não ver a verdade, por não se sentir a si mesma.
Esta idiota ainda se está a conhecer neste mundo horrendo,
onde tudo há e nada se vê.
Onde tudo se quer menos o que na verdade é sem duvida o mais importante.
A sua paz, a sua alma de volta, o seu verdadeiro eu,
esse sim teima em nunca mais aparecer.
 
 
 




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