domingo, 19 de junho de 2011

Estranho ser III



Existem alturas que nem eu mesma sei quem sou
Por vezes sou tudo
outras tantas o nada
Caminho no vale dos sonhos
em busca dos aflitos e com meu manto
os cubro sou apenas um mito
Certo ou errado
passo pelo tempo
meu respirar é o vento
tempestade forte o meu tormento
Passo leve como suave brisa
aos sentidos de quem não me vê
Apenas sente o arrepio
Como plumas vou eu pé ante pé
Não te aflijas
Não venho por mal
Apenas te dito nos olhos
Como uma bola de puro cristal
Não temas os teus sentidos
Não tão pouco o que possas ver
São breves avisos
De tudo o que possa acontecer

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