terça-feira, 30 de agosto de 2011

A capa


A capa que me cobre não cobre meu coração
que cala as palavras que ferem a razão
Da loucura fiz as rendas em sombras de sonhos perdidos
carregados de incertezas e ilusões em meros sentidos
O escuro da noite me cobre como o mar beija a areia fina
a ternura o encanto como se fosse uma bela sereia
Fosse delirus ou desvaneios da mente os desejos crueis
são tempestades , espinhos curtantes , laminas afiadas
que me causam dor , são palavras vãs sem sentido
A capa que me cobre não cobre meu coração
que se afoga em lágrimas de seco sangue
sem qualquer tipo de consulação.

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