domingo, 26 de setembro de 2010

Tides

Marés
Oh, eu vejo teu rosto como num sonho
Olhos onde as sombras sufocam,
Congelando no franzir das sobrancelhas
E eu sinto me como um papel a queimar, livre
O vento me despedaça
Eu sou o céu, eu sou o mar

Ando para o agora
Dias sem fim vivem de algum modo

Encarando, sonhando, chuva fria, na pele navegando
Só um pouco de neblina nos meus olhos
Marés no meu sangue seguem a pálida lua
Arrastando a minha alma aos céus

Fica aqui, onde um sonho uma vez teve lar
Vazio agora chama,
onde a esperança ruiu com as paredes
E eu sinto me como o pó, mais leve que o ar
Alado pela menor oração
Destino em qualquer lugar

E eu sinto me como um papel a queimar livre,
O vento me despedaça.
Mantendo o ritmo

Fitando, sonhando, a chuva fria, na pele navegando
Só um pouco de neblina nos meus olhos
Marés no meu sangue seguem a pálida lua
Arrastando a minha alma aos céus

Estrelas, elas estão condenadas, a queimar pra sempre
Cicatrizes, vocês cortam fundo, mas nunca ensinam

Oh, eu vejo teu rosto como num sonho
Olhos onde as sombras sufocam,
Congelando no franzir das sobrancelhas.

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